Integrada nas comemorações do seu 50.º aniversário, a CGTP-IN inaugura amanhã, 3 de Julho, às 11h00, na sala do Risco do Páteo da Galé, em Lisboa, uma exposição de artes. Ficará patente até 25 de Julho, diariamente, entre as 10h00 e as 19h00.
Pintura, escultura, serigrafia, fotografia, litografia, desenho, colagem e têxtil são algumas das artes representadas na exposição.
Os trabalhos do conjunto de artistas que a CGTP-IN convidou para integrar esta exposição representam, nas palavras com que Manuel Augusto Araújo nos apresenta esta iniciativa no catálogo que estará disponível no local, «[…] o reconhecimento da importância das lutas travadas pela CGTP, mas […] também a afirmação do artista enquanto trabalhador […].» E, como sabemos e como afirma ainda Manuel Araújo, «[…] o universo das artes e da cultura é um laboratório da flexibilização do trabalho.» Uma realidade a que se dá voz na celebração de meio século de história, de cinquenta anos de luta pelos direitos dos trabalhadores, pela sua dignidade, pela justiça social, pela democracia, pela paz, pela liberdade.
Também representadas na exposição estarão algumas das obras que diversos artistas ofereceram à CGTP-IN por ocasião do seu 10.º aniversário, em 1980. Falamos de Álvaro Perdigão, António Trindade, Cipriano Dourado, Gil Teixeira Lopes, João Hogan, José Cândido, Lima de Carvalho, Matilde Marçal, Rogério Amaral e Rogério Ribeiro. Estas e outras obras e objectos que compõem o acervo museológico da CGTP-IN estão em fase de inventariação e, em breve, poderão ser pesquisados e, quando possível, visualizados no site do Centro de Arquivo e Documentação (CAD).
Lembramos que a 1 de Outubro de 2020 se completaram 50 anos desde que quatro direcções sindicais, representativas e da confiança dos trabalhadores, dos sindicatos dos caixeiros, dos lanifícios, dos metalúrgicos e dos bancários, todos de Lisboa, convocaram a primeira reunião intersindical, que se viria a realizar a 11 de Outubro de 1970.